Sou um ser do infortúnio, um bastardo do acaso e da circunstância vaga. Sou uma existência em declínio, um respirar sem propósito de regresso ao nada de onde vim, à nulidade da origem disforme e longínqua que me ensombra e me enforma. Sou criação do passado e cinza do tempo por vir.
Filipe Pimentel
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